lunes, 11 de junio de 2018

Sabe aquela pergunta típica de quem quer estudar Inglês: "é dos Estados Unidos ou da Inglaterra"?
Pois é. Chegou a hora de perguntar: "o Português é do Brasil ou de Portugal"
Aqui, o Português abordado é o da variante brasileira.

Embora esteja direcionado a hispanofalantes, o blog não é excludente; está aberto a todos os que queiram um pouco mais da Língua Portuguesa.

Por que direcionado a hispanofalantes?
Porque é a experiência que trago. Mantenho um longo contato com o Espanhol falado na Argentina. Pude observar que as variantes espanholas são mais fiéis à gramática da Espanha do que a brasileira em relação à de Portugal. Creio ser possível chegar a um ponto comum que facilite e amplie a assimilação do Português.

E por que a variante brasileira?
Ora, pois, porque sou brasileiro; e a Colônia, admita-se ou não, supera a Metrópole em muitos aspectos e tem, hoje, um papel de destaque no cenário mundial. Foi esse destaque que causou o boom da Língua. Houve, então, uma multiplicação infinita do número de interessados em estudar a Língua. Aos simpatizantes, somaram-se aqueles que veem no Português uma oportunidade de crescimento laboral ou pessoal.

No entanto, nem todos estávamos preparados para isso...

A ideia do blog foi amadurecendo ao perceber que essa falta de preparo deixava lacunas no processo de ensinança causadas, principalmente, por uma abordagem clonada (e sem grandes responsabilidades) que resultava na entrega de um trabalho “feito nas coxas”. A consequência disso, alunos com o nível de conhecimento muito aquém do adequado em relação ao tempo dedicado aos estudos.

Vi gente com três, quatro anos cursados, loucos para praticar e que, ao iniciar-se uma conversação, transparecia no meu interlocutor, certo constrangimento perceptível no olhar, além da decepção e da certeza de tempo e dinheiro jogados fora.

Nessas situações, sempre busquei mostrar as particularidades que interferem no ensino de um idioma: das variantes da língua que podem determinar nuances distintas segundo a variante nativa do professor; do fator hierárquico dentro de uma instituição que pode limitar a atuação docente; do 'ainda experimental' sistema educativo que rege o ensino de línguas estrangeiras que resulta na eterna discussão do que e como o processo deve ser abordado, etc., etc. e tal...
Ou seja, tentava “limpar a barra”.

Daí, PORTUGUÉS PARA HISPANOHABLANTES.

Pretendo que seja meu filho gerado, minha árvore plantada, meu livro escrito. 
Sem formatos definidos; blog, página, face... nada disso e tudo isso.

Vou por caminhos diferentes aos trilhados pelo ensino; busco novos padrões.
Por esse motivo, este espaço:
➤evita termos classificatórios (não os ignora), porque, para os que querem falar fluidamente, não interessa saber a que classe gramatical pertence tal e qual termo. No entanto, para que isso funcione, presumo o domínio básico da gramática espanhola e, dessa forma, se economizam (não se negam) explicações cansativas;

➤usa outro conceito de gramática funcional, que é muito simples: oferece gramática necessária à funcionalidade da Língua. Os conceitos apresentados são o mais completo possível de forma a suprir as necessidades imediatas de quem deseja apenas falar, e enfocar temas mais complexos direcionados àqueles que queiram s aprofundar-se um pouco mais. Até porque falar é bom, mas sem um mínimo de gramática, melhor a linguagem dos sinais;

➤não se guia pelo Sistema Fonético Internacional, porque nem todo mundo sabe traduzir seus signos em sons. Melhor trabalhar com os sons existentes no Espanhol e dominados naturalmente por seus falantes. Por esse motivo, busco trabalhar com a transcrição de pronúncia em detrimento da transcrição fonética.

usa linguagem coloquial (do jeitinho que as pessoas falam). Ao mesmo tempo, incursões ao Castelhano serão feitas nos pontos em que julgo não poder haver dúvidas quanto ao conteúdo. Desde já, é bom destacar que o Castelhano usado é aquele aprendido nas ruas, na vida; sem nenhum estudo acadêmico. Para a sorte de todos, o objetivo é ensinar Português, não Espanhol.

adota o método comparativo já que, se podemos contar com um método que pode favorecer a assimilação de conceitos, dificultar por quê?

por fim, as postagens estão, majoritariamente, na primeira pessoa e não poderia ser de outra forma. Caso contrário (e seria muito mais cômodo), poderia copiar e colar o material e ser mais uma cópia personalizada.

É preciso sair do quadrado. De exato, até agora, somente a matemática.

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